Why, Lord, did you remain silent? “

Dou o braço a torcer,
eu, a crente que duvida no que crê,
a céptica que gosta de acreditar que acredita,
a católica de prática inexistente,
a critica feroz da igreja,
aquela que não gostando da figura do “Papa” de per si, muito menos a instituição que este representa,
gostou ( e aplaude) as palavras proferidas pelo Papa BENEDICT XVI aquando da visita ao campo de Auschwitz-Birkenau, no dia 28 de Maio.
A coragem, a emotividade, a análise critica da igreja, a tomada de consciência do erro, da omissão, da conivência, fazem-me curvar perante as palavras de Ratzinger.
Quero acreditar nelas. Sobretudo quero acreditar que encontro nelas um conforto pelo que há data não foi feito.
Uma mensagem de “não ódio”para os que pereceram, uma mensagem de esperança para todos nós.
O silêncio nunca se ouviu tão alto.
“To speak in this place of horror, in this place where unprecedented mass crimes were committed against God and man, is almost impossible - and it is particularly difficult and troubling for a Christian, for a Pope from Germany. In a place like this, words fail; in the end, there can only be a dread silence - a silence which is itself a heartfelt cry to God: Why, Lord, did you remain silent? “
Ratzinger