Saturday, July 23, 2005

Amo-te

Amo-te. Tu sabes quanto.
Amo-te.


Amo-te.


Amo tudo o que nos rodeia.
Amo o filho que fizemos.
Amo o cão que criámos.
Amo o nosso lar.
Amo a nossa vida.
Amo o jantar à luz das velas.
Amo o beijinho ao deitar.
Amo a correria da manhã.
Amo o teu jeito.
Amo a tua presença ao meu lado.
Amo o nosso terraço.
Amo o copo de vinho tinto que bebemos hoje.
Amo todo o futuro que acreditamos seja nosso.
Amo os nossos sonhos.
Amo as nossas concretizações.
Amo cada gesto.
Amo os teus hobbies.
Amo o jazz que toca lá em baixo.
Amo esta paz.
Amo tudo o que nos espera.
Amo o optimismo que exala o teu olhar.
Amo a tua mão na minha.
Amo o nosso passado.
Presente.
Futuro.
Amo o teu carinho.
Amo a tua imagem no nosso filho.
Amo a vossa cumplicidade.
Amo o vosso beijo.
Amo os teus passeios com o nosso cão.
Amo o que tenho contigo.
Amo-te.


Amo-te.

Tuesday, July 19, 2005

Asas

Queria ter asas, meu filho, que te agarrassem e protegessem por toda a vida.
Dorme bem, meu amor pequenino que já tenho saudades de te ter no meu ventre.

Wednesday, July 13, 2005

Sem titulo


Lusa

Explosão em Bagdade mata 24 crianças
Um soldado americano também morreu na sequência do ataque
O balanço do ataque desta manhã, em Bagdade, é mais dramático do que adiantavam as primeiras informações. Vinte e quatro crianças e um soldado americano morreram.
(...) As crianças rodeavam os militares que lhes distribuíam guloseimas quando apareceu a viatura que explodiu".

Serão diferentes dos ingleses?
E Deus? Onde está DEUS?


Que mundo de merda este.

Regresso

às vezes bem cá no fundo bate saudade de qualquer coisa que se perdeu..


"Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (Porque não)
Porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração
No sopro do coração
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do
Corpo no turbilhão
Sopra doido
E o que foi do
Corpo alado
Nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas
Raras
Corto em dois limão
Chego o ouvido
Ao frescor
Ao barulho
À acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele É bem isso
E apesar disso eriça a pele
O sopro do coração
O sopro do coração
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do
Corpo no turbilhão
Sopra doido
E o que foi do
Corpo alado
Nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas
Raras"

Sérgio Godinho