Estou sinceramente farta.
Do Valentim Loureiro e da sua manifesta falta de educação.
Da arrogância dos ricos, dos novos ricos e dos pobres falsos ricos.
Estou farta das amigas que não o são, dos amigos que fingem ser. do amor que falha, dos divórcios, das infidelidades.
Estou estupidamente farta da hipocrisia politica, da inércia de todos nós em nos debatermos pelos direitos que temos, pela corrupção clara e obscena.
Sinto-me capaz de esbofetear os cínicos, os intelectuais de boina e cachecol, os nascidos em berço de ouro que criticam o Zé desempregado de longa duração, o olhar sarcástico, pedante dos que repelem os “mitras”, a sobranceria dos mestrados e doutorados, a vaidade indecorosa das mulheres de alguém que são alguém apenas por via de um casamento na quinta das lágrimas.
Estou farta de mamas de silicone, de mulheres que não o são, de imagens que se criam.
Constrange-me a pobreza, os lares da terceira idade, os homens que não choram, os filhos que por aí andam sem mãe, as casas de acolhimento sem verbas para sobreviver, as adopções que demoram anos, os que não conseguem ser adoptados, nós que nada fazemos, os miúdos sem amor, os bebés sem colo.
Doi-me ver cães abandonados, coxos, atropelados. Revolta-me o mundo feito de nós. Gente que passa ao lado de tudo. Gente que não arrisca, que não dá, que se fecha, que se abandona, que se remete ao silêncio, que não beija, que não adopta, que não sorri, que não acaricia, que não ama.
Estamos surdos, estamos cegos, estamos letárgicos.Estou Sinceramente farta de ver tantos que percebo não terem absolutamente nada para dar.
Estou farta da ausência de beleza.
Do Valentim Loureiro e da sua manifesta falta de educação.
Da arrogância dos ricos, dos novos ricos e dos pobres falsos ricos.
Estou farta das amigas que não o são, dos amigos que fingem ser. do amor que falha, dos divórcios, das infidelidades.
Estou estupidamente farta da hipocrisia politica, da inércia de todos nós em nos debatermos pelos direitos que temos, pela corrupção clara e obscena.
Sinto-me capaz de esbofetear os cínicos, os intelectuais de boina e cachecol, os nascidos em berço de ouro que criticam o Zé desempregado de longa duração, o olhar sarcástico, pedante dos que repelem os “mitras”, a sobranceria dos mestrados e doutorados, a vaidade indecorosa das mulheres de alguém que são alguém apenas por via de um casamento na quinta das lágrimas.
Estou farta de mamas de silicone, de mulheres que não o são, de imagens que se criam.
Constrange-me a pobreza, os lares da terceira idade, os homens que não choram, os filhos que por aí andam sem mãe, as casas de acolhimento sem verbas para sobreviver, as adopções que demoram anos, os que não conseguem ser adoptados, nós que nada fazemos, os miúdos sem amor, os bebés sem colo.
Doi-me ver cães abandonados, coxos, atropelados. Revolta-me o mundo feito de nós. Gente que passa ao lado de tudo. Gente que não arrisca, que não dá, que se fecha, que se abandona, que se remete ao silêncio, que não beija, que não adopta, que não sorri, que não acaricia, que não ama.
Estamos surdos, estamos cegos, estamos letárgicos.Estou Sinceramente farta de ver tantos que percebo não terem absolutamente nada para dar.
Estou farta da ausência de beleza.