A vermelho, para que o ouçam
Nó na garganta... que perturba, que mói, que corrói, que sussura
Os silêncios,
o que não se deve dizer, o que se cala, o que apenas se murmura,
O que se vai gritando
O nó na garganta
que lateja a alma,
que ataranta o coração,
Envergonha o sorriso,
Esquece os afagos, atrasa o enamoramento
Entristece a paixão,
O nó na garganta
Que amotina e retarda a vida,
Embaça o olhar
Desaprende o beijo
Omite o devaneio .
Este amplo, pesado, dilatado, densíssimo, só meu, nó na garganta.
Os silêncios,
o que não se deve dizer, o que se cala, o que apenas se murmura,
O que se vai gritando
O nó na garganta
que lateja a alma,
que ataranta o coração,
Envergonha o sorriso,
Esquece os afagos, atrasa o enamoramento
Entristece a paixão,
O nó na garganta
Que amotina e retarda a vida,
Embaça o olhar
Desaprende o beijo
Omite o devaneio .
Este amplo, pesado, dilatado, densíssimo, só meu, nó na garganta.
5 Comments:
gosto!e ouvi bem.
:)
Nós na garganta... há muito tempo que desisti de ter essa sensação. Explodo na hora, no minuto... sem contenção...
Texto bonito. E obrigada pelo comentário da Ode :)
Beijos
nó na garganta tenho eu...
ler isto a ouvir as músicas que ando a ouvir...
verdadeiramente belo.
*
perdoa-me a ausência (nos comentários, porque de quando em vez lá venho dar uma olhadela.) ;)
I like it! Good job. Go on.
»
Viva! Realmente um bom grito silencioso, vibrante e ainda por cima colorido, parece remédio santo para soltar os ais da alma. Gostei. Abraço desconhecido de Macaé (!).
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