abutres

A ausência prolongada deveu-se a doença.
Sabe bem voltar a este jardim, sinónimo de Primavera, de esperança, de recuperação, alento, cheiro e palavra.
De volta aos blogs, nem uma palavra sobre o caso Madeleine. Questiono a razão. Questiono todo o caso. Das pistas aos pais. Do fundo ao seu uso. Do rapto ao móbil. Dos intervenientes aos verdadeiramente culpados. Da negligência ao remorso. Da impensável, incomensurável dor à esperança.
No hospital de S. João oito crianças correm risco de vida por causa de uma bactéria. Vidas iguais às de Madeleine. Ou não...
O abutre, são todos os que permitem que continuem a existir casos como os de Madeleine, negócios, vícios, depravações. Que se instalam, vivem, sobrevivem, torturam, disseminam, corroem, ceifam.
O fotografo, suicidou-se. Havia voltado costas após o “click” da sua máquina. Não fez nada por esta criança.
Madeleine. Mais uma Madeleine. Entre milhares.
Sabe bem voltar a este jardim, sinónimo de Primavera, de esperança, de recuperação, alento, cheiro e palavra.
De volta aos blogs, nem uma palavra sobre o caso Madeleine. Questiono a razão. Questiono todo o caso. Das pistas aos pais. Do fundo ao seu uso. Do rapto ao móbil. Dos intervenientes aos verdadeiramente culpados. Da negligência ao remorso. Da impensável, incomensurável dor à esperança.
No hospital de S. João oito crianças correm risco de vida por causa de uma bactéria. Vidas iguais às de Madeleine. Ou não...
O abutre, são todos os que permitem que continuem a existir casos como os de Madeleine, negócios, vícios, depravações. Que se instalam, vivem, sobrevivem, torturam, disseminam, corroem, ceifam.
O fotografo, suicidou-se. Havia voltado costas após o “click” da sua máquina. Não fez nada por esta criança.
Madeleine. Mais uma Madeleine. Entre milhares.
Click, e viramos as costas.
9 Comments:
É isso mesmo.
A indiferênça, e o terror que se torna banal.
E nós, possíveis mães e pais de futuros abutres, temos a obrigação de criar e educar seres humanos livres mas solidários, justos, honestos e altruístas. Melhores do que nós. Incapazes de se transformarem em abutres.
Bem-vinda, Polly. Espero que as dores estejam completamente ausentes. Força! Sorri!
Obrigada pela apitadela. :)
Beijinhos
Espero que tenhas posto a doença por trás das costas!
Quanto ao assunto em questão, se não te importares, prefiro ficar em silêncio. Tenho receio que qualquer coisa que escreva se junte à indiferença com que tantas outras barbaridades foram ditas sobre o mesmo.
Era só mesmo para "celebrar" o teu regresso. Beijos.
Bom fim-de-semana :)
Miguel
Viva,
Fico feliz pelo regresso e espero que agora esteja tudo bem contigo.
É pertinente a questão que colocas porque parece que umas vidas valem mais do que outras. Não quero menorizar o caso que referiste, que é dramático, mas com pequenos exemplos, como os que tu deste, percebe-se que a direcção das nossas atenções não pode virar-se só para aí. Haja critério.
;)
É o que me doi mais...a indiferença de todos nós.
benvinda de volta! suponho que o simples facto de teres escrito é sinal que recuperaste das dores. até breve!
e voltar assim é voltar de olhos e alma bem "filtrados".
beijosssssssssssssss.
para deixar um abraço....simples....
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